Esta frase de Neil Patel, uma das vozes mais influentes do marketing digital, representa uma mudança profunda na forma como as marcas se relacionam com o seu público. Num mercado saturado de promessas vazias, o que realmente gera conexão duradoura é a capacidade de ser genuíno.

Hoje, o cliente está mais consciente, mais informado e com expectativas mais elevadas. Já não se deixa levar apenas por campanhas bem produzidas ou slogans impactantes. Procura identificação, valores alinhados e experiências que façam sentido. Nesse contexto, a personalização torna-se essencial. Uma comunicação genérica já não é suficiente – é preciso conhecer o público, falar a sua linguagem, respeitar a sua individualidade e mostrar que cada pessoa é única e conta.

Ser transparente é outro pilar desta nova abordagem. As marcas que partilham os seus bastidores, os seus processos e até os seus erros ganham credibilidade. Mostrar vulnerabilidade, assumir falhas e agir com coerência constrói confiança. E confiança é o maior activo de uma marca no mundo digital.

A autenticidade, por sua vez, não se fabrica. Vive-se. As marcas autênticas são consistentes na sua comunicação, nas suas acções e nas suas escolhas. Não seguem tendências só porque são populares; mantêm-se fiéis à sua identidade, mesmo que isso signifique não agradar a todos. Essa coerência é percebida pelo público e cria laços verdadeiros.

Neil Patel relembra que o marketing que conquista não é aquele que manipula emoções ou força decisões, mas o que escuta, entende e valoriza. O futuro não está nas promessas fáceis, mas nas relações humanas e reais. As marcas que souberem cultivar essa proximidade não se destacam apenas — permanecem. Porque ser pessoal, transparente e autêntico não é uma estratégia passageira. É a base do marketing com propósito.